Qual é o motivo da sua esperança? Mesmo em meio às guerras, confrontos, blasfêmias, difamações, etc., qual tem sido sua postura? Muitas vezes, quando somos injuriados, queremos dar o famoso "troco na mesma moeda", queremos reagir de acordo com a situação.
Sabe por quê? Porque isso nos turba, nos traz preocupações, nos faz querer prezar nosso bom nome. Pedro aqui está nos falando, nos contexto dos versículos anteriores, que devemos sempre zelar pelo bem, nos apartar do mal, mesmo que padecemos injustamente, pois os olhos de Deus estão postos sobre os justos e Ele ouve nossas orações, porém, o rosto do Senhor é contra àqueles que fazem o mal. Se retribuirmos o mal com o mal, o rosto do Senhor também estará contra nós, assim, perdemos nossa santificação, deixamos de ser bem-aventurados. E o pior: o rosto do Senhor também fica contra nós. A graça do Senhor nos basta, é o nosso maior tesouro, o motivo de nossa esperança.
Devemos ser testemunhas de Cristo aqui nessa terra corrompida. Fazemos parte do mundo, mas estamos no mundo. "Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal" (João 17:15). Não devemos ter medo. Se temos medo, o amor de Deus não está em nós, pois o amor de Deus lança fora todo medo (1 João 4:18).
Andemos em novidade de vida, como verdadeiros filhos de Deus, fazer a diferença, respondendo com mansidão sempre que perguntarem à nós qual o o motivo do sorriso em nossos lábios mesmo em meio à luta. Claro que somos humanos, temos sentimentos, não somos robôs. Sentiremos raiva, tristeza, alegria, somos todos passivos à isso. Mas nos convém controlar isso, temos que ter domínio próprio, que é um dos frutos do Espírito em nós (Gálatas 5:22).
Se padecemos, se somos injuriados praticando a justiça, seremos bem-aventurados. Aqueles que nos injuriam, pode até parecer que eles vão se dar bem, mas no final, você verá que a justiça de Deus prevalecerá! Isso já aconteceu comigo várias vezes.
Certa vez, quando eu trabalhava de segurança no shopping aqui de minha cidade (Barretos), tinha um "irmão" que sempre se levantava contra mim, inventando mentiras e tentando fazer com que eu fosse mandado embora. Eu sempre fiquei na minha, nunca o respondi à altura que ele merecia. Antes, quando eu chegava em casa, clamava à Deus, e Ele trazia paz em meu coração. Certa vez, ele inventou uma mentira tão escandalosa à meu respeito, que falei: "pronto, agora sou mandado embora". Meus outros colegas de serviço viram que era absurdo o que ele fazia, mas ele era parente do patrão, e com certeza a corda iria arrebentar do meu lado. Nós dois fomos chamados para o escritório. Eu não pronunciei uma palavra sequer, somente ele falou. No final das contas, o demitido foi ele!
Tive vontade de retrucar, claro que tive! Mas preferi ficar quieto e confiar no Senhor. Se fosse da vontade Dele que eu perdesse o emprego, tudo bem, pois a vontade Dele é boa, agradável e perfeita. Vale a pena confiar em Deus, em crer na Sua justiça e graça. Esse é o motivo da minha esperança, e da sua?
GUSTAVO HOFT
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